Acabou................ bom... pelo menos esta viagem.. porque a minha vida vai estar sempre ligada às viagens, enquanto eu tiver forças, enquanto a minha futura alegria matinal compartilhar.
Foram 13.372 km, 36 dias, 5 paises, inúmeros lugares, incontáveis sensações....
E esta viagem veio em um momento especial. No momento em que eu mais precisava dela. No momento em que eu mais precisava ficar só, dentro do meu capacete, apenas compartilhando o destino com a Olga, esta alemã incomparável, incontestável.
São poucos aqueles que me conhecem de verdade, e estes poucos sabem o quanto me transformo enquanto estou viajando, de moto. Somente nestes momentos me encontro e me entrego, de forma plena, aos prazeres da aventura, da vida.
Quantos de nós temos a capacidade de arrancar, com todas as suas raízes, as pressões profissionais, as pressões da sociedade, as pressões pessoais, enquanto viajamos?
Aqueles que não conseguem, só me resta dizer que a vida é linda. Que a nossa felicidade está dentro de nós mesmos. E, realmente, nós somos aquilo que pensamos.
E assim foi esta etapa da minha vida. Talvez agora aqueles que me acompanharam nesta viagem possam perceber, entender, a forma como eu me relacionava com tudo. Como eu poderia deixar que temas fúteis, sem importância (pelo menos para mim) atrapalhassem este destino? Não havia (e nunca haverá) como.
E foi perfeita. Por tudo que aconteceu. Pela companhia, pela amizade descoberta e conquistada, por todas as dificuldades, pelos extremos, pela energia, pelo odor, pela beleza singular, impar...... tudo foi perfeito. Não consigo mudar uma virgula, sequer, de lugar.
E como podemos começar tudo isto?
Bom... aqui vai uma dica de um motociclista.... basta olhar, de uma forma diferente, de uma forma mais profunda, a sua moto. Pare, por alguns minutos, e fite a sua moto. Veja se ela (porque definitivamente ela é “feminina”) te completa. Tenha confiança de que ela sempre estará lá, ao seu lado, não para te carregar, mas sim para compartilhar, e desfrutar, o prazer que é viajar. E respeite-a. Ela tem alma. Acredite nisto.
Agora, neste momento, fecho os olhos e retalho a viagem, dia a dia.
Foram 13.372 km, 36 dias, 5 paises, inúmeros lugares, incontáveis sensações....
E esta viagem veio em um momento especial. No momento em que eu mais precisava dela. No momento em que eu mais precisava ficar só, dentro do meu capacete, apenas compartilhando o destino com a Olga, esta alemã incomparável, incontestável.
São poucos aqueles que me conhecem de verdade, e estes poucos sabem o quanto me transformo enquanto estou viajando, de moto. Somente nestes momentos me encontro e me entrego, de forma plena, aos prazeres da aventura, da vida.
Quantos de nós temos a capacidade de arrancar, com todas as suas raízes, as pressões profissionais, as pressões da sociedade, as pressões pessoais, enquanto viajamos?
Aqueles que não conseguem, só me resta dizer que a vida é linda. Que a nossa felicidade está dentro de nós mesmos. E, realmente, nós somos aquilo que pensamos.
E assim foi esta etapa da minha vida. Talvez agora aqueles que me acompanharam nesta viagem possam perceber, entender, a forma como eu me relacionava com tudo. Como eu poderia deixar que temas fúteis, sem importância (pelo menos para mim) atrapalhassem este destino? Não havia (e nunca haverá) como.
E foi perfeita. Por tudo que aconteceu. Pela companhia, pela amizade descoberta e conquistada, por todas as dificuldades, pelos extremos, pela energia, pelo odor, pela beleza singular, impar...... tudo foi perfeito. Não consigo mudar uma virgula, sequer, de lugar.
E como podemos começar tudo isto?
Bom... aqui vai uma dica de um motociclista.... basta olhar, de uma forma diferente, de uma forma mais profunda, a sua moto. Pare, por alguns minutos, e fite a sua moto. Veja se ela (porque definitivamente ela é “feminina”) te completa. Tenha confiança de que ela sempre estará lá, ao seu lado, não para te carregar, mas sim para compartilhar, e desfrutar, o prazer que é viajar. E respeite-a. Ela tem alma. Acredite nisto.
Agora, neste momento, fecho os olhos e retalho a viagem, dia a dia.
Lembro da descoberta que foi o Deserto de Atacama. Aqui a minha alma já estava comprometida.

















