quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Maravilhas peruanas..

Bom....sabem o que havia dito sobre as belezas insuperáveis do Deserto do Atacama? Ainda não mudei de idéia, mas assumo que as maravilhas do Peru estão me convencendo que não existe uma beleza suprema. Existem sim, belezas específicas, de cada lugar. E o Peru, país que eu ainda não conhecia, esta repleto destas belezas. Com os seus pampas desérticos, seus cânions insuperáveis em tamanho e beleza (Cânon de Colga e Cânon de Cotahuasi) e as suas cidades Inkas.
Aproveitamos bem a tarde e a noite em Arequipa e, fugindo do transito totalmente louco daquela cidade, na manha seguinte seguimos para Chivay.

Viagem tranqüila, apenas com um pequeno trecho da estrada em péssimas condições.

Foi neste trecho que atingimos, até o momento, a maior altitude. No meu GPS, 4.887 metros (em um marco local, 4.910 metros). Estamos bem aclimatados e não sentimos dificuldade com a altitude.




A cidade de Chivay fica mais de 1.000 metros abaixo deste nível e a descida é fascinante. Curvas em caracol, visual de tirar o fôlego. Em Chivay, também em festas, aproveitamos cada minuto.





No mesmo dia que chagamos, pudemos aproveitar as festas locais e eu e Armando ainda acompanhamos uma parte de uma tourada, bem ao estilo espanhol.

O primeiro touro foi legal, apesar de meio lerdo...rsrsrsrs... e foi poupado. Já o segundo touro (El Padrino) era brabo pacas e acabou sendo abatido. Confesso que não gostei nada desta parte e resolvemos ir embora.


Chivay é uma cidadezinha bem legal, encravada no fundo de um vale. Durante o dia, com sol, temperatura super agradável. Mas quando o sol se poe, a temperatura despenca, para negativos.
Na manha seguinte, saímos bem cedo, para conhecer o Cânon Colga e tentar ver os condores, que só voam bem cedo e no final da tarde. O Cânon é incrível. A profundidade é algo assustadora e conseguimos, bem a distancia, ver o vôo de alguns condores.




Este lugar mexeu comigo pois os extremos sempre me atraíram.
No mesmo dia, à tarde, eu e Armando ainda curtimos as termas de Chivay e aproveitamos para “sofrer” durante uma hora de masagem...rsrsrsrs... eu não sabia que podia estalar tantos assos..hahaha... até a orelha estalou...hehe.. bem relaxante e depois de mais de 7.000 km rodados, era o que precisávamos.


Na manha seguinte, nos despedimos de Chivay e seguimos para Cusco, numa viagem de pouco mais de 600 km. E no caminho, já a mais de 4.500 metros de altitude, fomos surpreendidos (e agraciados) com nada mais que uma erupção de um Vulcão... eu sempre gostei de vulcões, mas nunca poderia imaginar que veria uma erupçao. Um guia local me falou que o vulcão se chama Ubinas e está em atividade já à alguns meses. Uma pequena cidade que fica situada aos pés deste vulcão já teria sido evacuada.

















Chegamos em Cusco no final da tarde e depois de hospedados, fui ao encontro da minha família. A minha mãe (Mami Norma) sempre quis conhecer MachuPicchu e aproveitou que eu estaria aqui neste período para também vir. Além dela, vieram um casal de tios (Nem e Regina) e um primo (Dudu).

Eu me juntei à eles para curtir estes dois dias em Cusco. Iriamos conhecer, além da belíssima cidade de Cusco, a região do Vale Sagrado (Ollantaytambo, Moray, Pisac e Chinchero) e obviamente MachuPicchu. Não conseguimos fechar os pacotes para os mesmos dias da Kátia, Mauricio e Armando, que iriam conhecer os mesmos locais, mas em dias apostos. Assim, acabamos em dois grupos. E foi muito bom, pois pude curtir mais de perto a minha família, e principalmente a minha mãe...















Os passeios foram ótimos, apesar do grande número de turistas.... é turista de tudo que é lado, mas principalmente da Europa. O ponto alto, óbvio, foi MachuPitcchu, que visitamos ontem. E não somente pela beleza das ruínas, mas pelo conjunto formado pelas montanhas. Fiquei com uma sensação de “quero mais”, principalmente para fazer o caminho que dura 4 dias. Coloquei na minha cabeça que vou fazer... e já tenho até a data..hehehe..

















Hoje ainda vou rodar pela cidade de Cusco e amanha bem cedo, partimos para Bolívia. Eu e Armando resolvemos mudar os planos e não iremos mais fazer a escalada em La Paz. Assim ganhamos três dias, curtimos mais um pouco o lago Titicaca e depois seguimos direto para Uyuni. De Uyuni, vamos tentar seguir direto para Santa Cruz e depois Corumbá. No Brasil, vamos pelo Pantanal e devemos nos separar em seguida, Armando seguindo direto para o Rio e eu ainda passando por Goiânia, Brasília e Belo Horizonte. Bom, este é o objetivo. Se vamos conseguir...rsrsrs... não sei. O maior problema talvez sejam os bloqueios nas estradas bolivianas.
Assim que puder, mando mais noticias. Sei que a internet na Bolívia não é boa e talvez consigamos somente em Santa Cruz.

Abracao à todos e valeu pelos vários e-mails que estamos recebendo.

tuliopintosilva@yahoo.com.br